terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Sozinha porque sim

Esse sentimento de estar sozinha sem amigos, sozinha no mundo, é muito mais comum do que parece quando esses pensamentos terríveis atormentam nossa cabeça. ”

É impressionante como as pessoas se importam com o fato de não estar com alguém, sem saber lidar com isso e pensar nos sentimentos que tem por si mesmo. Acredito que a solidão seja o sentimento que mais incomoda o ser-humano, justamente pela pressão que impõe de que estar sozinho não está certo e não é confortável. Então, como tudo na vida, achei que seria benéfico eu tentar escrever sobre isso. Desabafar sobre como segue minha vida e como faço para sobreviver a solidão e o resultado disso hoje.
A semana nem começou direito quase acabou e provavelmente é o tema que está me entristecendo. E por longas seguidas semanas tem sido assim, numa situação extremamente desconfortável. Procurei algo para tirar isso de dentro de mim, e fui buscar alternativas para esse triste sentimento, mas não achei. Encontrei então, uma única solução para o que sinto: o amor.
Entendi e percebi que estar solitária significa muito estar bem consigo mesmo, e, se sua estima estiver péssima, uma casa lotada de pessoas que ama não mudará a sensação de estar o tempo todo sozinha. E não descartando a opção de que me sinto sozinha porque quero, existe, conclui que posso estar só e ninguém sabe disso. Talvez seja a hora de dizer: "eu não preciso ficar sozinho. Vou atrás de outras pessoas".
E o amor? Encontrar ele dentro de mim, por mim e sempre tudo abaixo de mim. Assim, tudo se torna mais fácil. Me amando, consigo amar. Me respeitando, consigo respeitar. Me excluindo, consigo ser excluída. E o motivo da afirmação no primeiro parágrafo sobre as pessoas estarem sozinhas é: somos criados para ter alguém, estar com alguém, amar alguém, casar e constituir uma família. Logo, quando isso não acontece por você não encontrar alguém -por exemplo, ou outros diversos motivos-, ser motivos para muitas frustrações internas sobre quem você é, quem deve ser e o porquê não consegue ter ninguém.

Disso tudo, eu digo que a solidão ainda está presente dentro de mim todos os dias, mas eu me amo tanto e sou tão feliz com as decisões que tomei na minha vida-quase todas-, que consigo disseminar uma coisa da outra, e no fim do dia olhar no espelho e dizer: obrigada, vida. Com tantos acertos e principalmente erros (causados obviamente por mim mesma), ainda consigo dizer que a melhor companhia que tenho, sou eu mesma.  

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O gigante acordou

“no mundo realmente invertido, o verdadeiro é um momento do falso”
                                Guy Debort

Desde o primeiro ato contra as passagens, eu sabia que não eram apenas R$0,20. Sim, era o começo de uma busca que para muitos seria inalcançável.  O movimento passe livre (MPL) iniciou a manifestação com o intuito de melhoria no transporte público e diminuição da tarifa. Há principio, seria retirar os vinte centavos acrescentados. Um pequeno grupo de interessados no movimento se uniu ao MPL e decidiu fazer uma passeata, que para todos ali faziam muito sentido, pois eles tinham ideais e pensamento próprio, o que prova o nível de conhecimento e entendimento no movimento e na política.

Até o quarto ato, as pessoas estavam acompanhando pela televisão e julgando aquele “pequeno grupo” pelos seus atos. Atos de “vandalismo”. O que eles não sabiam, era que tais atitudes eram cometidas por pessoas recebendo ordens de alguém, para estragar o que o governo não aprovava, assim, não ganhando força do povo. Ah, não posso deixar de dizer que a mídia contribuiu muito para que as pessoas acreditassem nisto, e manipulando; conseguiram. Só que no quinto ato, a rota e a policia militar não se contiveram as ofensas da população, e começou a atirar para tudo quanto é lado na Av. Paulista/Augusta/centro. Ali, muitos foram presos e feridos, dentre eles; jornalistas. Ah sim, pessoas arriscando suas vidas para executar seu trabalho. O que acontece é que quando somos atingidos por algo que não nos agrada, conseqüentemente iremos mostrar os fatos. Eu posso chamar isto de “teoria critica da sociedade”. Um pequeno grupo interessado em tal assunto tomou uma decisão e decidiu agir. Logo, cada integrante deste “pequeno” grupo espalhou a informação a seu modo de pensar, e este modo de pensar era semelhante a todos ali presentes. A partir daí, surgiu pessoas de todos os lugares, raças, tipos e ideologias.

Segunda-feira (17) ocorreu o “sexto ato contra as passagens”, e o motivo de muitos presentes, era a revolta, magoa e INDIGNAÇÕES de como aquelas pessoas haviam sido tratadas no dia 13. A mídia ao vivo divulgava para todo o Brasil o que acontecia no Lgo.da batata em SP,a mídia internacional mostrava apoio aos manifestantes e a policia divulgava em média 67 mil pessoas. Naquele pedaço havia no mínimo 130 mil pessoas com cartazes maravilhosos, mostrando a preocupação com o futuro de nosso país e notava-se que a felicidade era muito grande. Dizem que a união faz a força, e faz mesmo. Só que em meio a esta multidão,realmente o “pequeno grupo” que eu citei, era o realmente informado. Lindo e maravilhoso os jovens acordarem e saírem para as ruas em buscas de seus direitos, só que para fazer isto, deveriam estar cientes do motivo de suas presenças. Existiam pessoas cantando o hino nacional brasileiro, pessoas cobertas pela bandeira do Brasil gritando “eu sou brasileiro com muito orgulho com muito amor”. Á partir daquele momento surgiu a minha decepção e preocupação. Orgulho de ser brasileiro? Não, ali o nosso objetivo era ter orgulho do POVO brasileiro, era mostrar que o país tem sim condições de melhorias, ali queríamos expandir informação para o povo para que eles pudessem ver o que de fato acontece. Afirmo decepção, porque muitos ali não tinham noção de nada do que se passava. E o “grupo informado” ficou desapontado pela atitude de patriotismo exagerado e orgulho exacerbado pelo país onde nasceu.

Embora esses defeitos tivessem afetado a minoria, cada pessoa ali teve seu espaço e importância, afinal devido á grande quantidade de pessoas nos dois atos seguintes; ganhamos a causa e a passagem voltou a ser R$3,00. Pronto, o MPL seria a causa para o povo acordar e agir. Depois deste ganho, manifestação virou a “moda do momento”, e para cada problema social existe uma. Só vamos com calma povo brasileiro, pelo visto, ganhamos a “luta” e não a guerra.  Para os informantes, algo muito forte esta por vir, e todos terão que estar preparados para ir pra rua.
MLC
26/06/2013

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sentimentos da madrugada

Madrugada, boa hora pra pensar
Refletir sobre a vida e quais decisões devo tomar
Estou perdida no tempo, sem rumo e sem direção
Peço a Deus uma força pra alcançar a salvação
Agradeço há alguém, só não sei a quem
Por ter errado e pessoas magoado
Assim aprendi e amadureci
Para esses erros nunca mais eu repetir
Quero saber do amor que pode revolucionar
Aquele que sentimos sem medo de arriscar
Mostramos aos outros e é de coração
Pois um sentimento desse não é pra qualquer um não
Quero saber também de ter muita calmaria
Enchendo assim, minha vida de alegria
Pra eu poder meu filho criar
E ter uma família para poder estruturar
Nunca pensei em escrever nada disso
Simplesmente a insônia da madrugada me faz sentir
Que eu tenho uma missão que devo cumprir
Aqui estou pra espalhar o amor

E mostrar para todos que há nada leva o rancor 

Carolina Martins

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Amar é saber aceitar e perdoar

Eu fico pensando e refletindo o porquê o ser humano precisa perder algo- não necessariamente sempre- para perceber a falta que aquilo lhe faz. Completam-se um mês de agonia, tristeza, saudade e vazio. Um dos piores meses da minha vida, sem dúvida.
Consigo sentir meu coração palpitar a todo instante, como naquele começo de relacionamento, que tudo bate forte e causa borboletas no estômago; é paixão. Sentir isso todos os dias pela mesma pessoa pode ser caracterizado como amor, aquele que você suspira, sente a todo o momento a falta da pessoa amada, e quer estar perto a toda hora para compartilhar todos os momentos da sua vida.
Chega um momento em que dizemos amar alguém mais do que nossos próprios pais. Acho que isso é porque escolhemos alguém para estar ao lado até o fim de nossas vidas, alguém que chamaremos de fiel e companheiro, sendo assim, participará do fim da vida daqueles que nos trouxeram ao mundo. Esse deve ser o propósito do relacionamento: amar e ser amado até o nosso ultimo dia.
O problema do amor é que ás vezes ele é tão puro e sincero, que palavras ditas a momentos de pura insensatez não são perdoadas, e sim julgadas e ditas imperdoáveis. Mas e o que seria dos bons momentos se os ruins não viessem? Não haveria maturidade, crescimento e muito menos aprendizado. Amar também é perdoar e aceitar os defeitos, esse é o fardo mais bonito de se permitir ser amado.
Eu? Há, eu quero simplesmente viver um grande amor, o grande amor; sendo clara: o certo amor. Almejo a felicidade e a paz, para que assim viva uma vida saudável e com calmaria, para o resto da minha vida, sabendo lidar com difíceis situações e com um crescimento pessoal. Sinto isso acontecendo a todo instante numa absurda velocidade, e eu gosto. Eu perdoo, mesmo não sendo recíproco. Eu aceito, mesmo não sendo aceita. Só quero lhe dizer meu amor, que eu te amo!

Carolina Martins


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O inopinado de amor eterno

Hoje eu agradeço por em Deus acreditar, senão juro por ele que não sei de onde tiraria forças pra continuar. De um ano pra cá minha vida deu uma grande reviravolta, que até pouco tempo eu julgava a pior fase dos meus quase vinte e um anos. Mas ai chegou a noticia de algo que mudaria a minha vida, que modificaria meu ser interior, alterando minhas atitudes e quem sou em grande velocidade; meu filho (a).
Estou criando aquele momento a qual a mente exige um tempo, a alma pede calma e o coração pede paz. Numa proporção tão grande numa velocidade inacreditável as coisas vieram a acontecer, sem eu esperar, seu eu saber e sem eu querer. E por incrível que pareça foi o inopinado mais incrível de toda a minha vida.
Tudo que faço é pensando nesse bebê que está a caminho, nessa preciosidade que de presente- de fato o melhor que eu poderia receber- estou ganhando da vida. É um amor que sinto do peito para fora ao qual me sinto impotente para controla-lo, ainda bem, eu não quero que ele tenha fim.
Acredito que para amar ao próximo, devemos nos amar primeiro, e que a felicidade não pode depender de outro alguém, até você sentir algo se mexendo dentro da sua barriga. É um sentimento incontrolável, e disso eu vou depender o resto da minha vida, ou melhor, ele dependerá por muitos anos de mim, também.
A preparação para ser mãe não existe, não tem explicação. È vivendo que se aprende, é sentindo que se cria, é lutando que se vence e é nascendo que se aprende a amar. Diante de Deus posso me ajoelhar e prometer o seguinte: daqui em diante minhas atitudes serão pensadas milhares de vezes antes de serem tomadas. Minha vida refletirá naquele que mais amo e meus esforços serão para que ele (a) seja uma ótima pessoa e tenha simplesmente a maior sofisticação da vida; a felicidade.


Carolina Martins 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Quem sou eu?

Pergunto-me todos os dias se todo ser- humano tem dúvida de quem ele é. Sim, saber seus princípios, objetivos, sonhos e o que julgo mais importante; a personalidade. Quem sou eu? O que quero? Como será a minha vida? O que pretendo profissionalmente? Não sei. Não sei se essa é a resposta de todos ou não sei se essa é apenas a minha resposta.
Se todos soubessem o seu futuro, talvez os momentos não tivessem tanta significância, tanto boa, quanto ruim. Ruim porque saberá reconhecer o que é um bom momento. Ao mesmo tempo em que sei reconhecer meus gostos, pergunto-me o porquê deles. Ao ler esse texto, pode ser que se depare com palavras de uma louca que não sabe reconhecer o próprio eu. Por outro lado, pode reconhecer palavras dentro de você, e ver que suas dúvidas são propriamente comuns, ou que você é louco (a) também.
Aos meus poucos inexperientes vinte anos de idade, pude descobrir que o maior mistério da vida é se conhecer, aliás, tentar se conhecer. Acho que morremos com dúvidas sobre nós mesmos, e muitas vezes, por medo de libertar algo de você que é inaceitável.
A questão é que quero ser algo que não consigo ser, e sou tudo aquilo que nego em mim, e no próximo. Isso me faz refletir sobre defeitos, meus e dos outros. De vez em quando me encontro em momentos de total desprezo sobre mim mesma. Aponto coisas que escondo atrás do espelho, há pessoas próximas á mim, e escondo qualidades que tenho medo de espalhar mundo á fora. Pessoas perdem muito tempo de suas vidas criticando a vida alheia, para não ter que criticar suas próprias vidas. Logo, recusando sua melhoria sobre quem ser e quem é.
Na verdade, se reconhecer é a maior meta da vida. Preciso me aceitar como pessoa, me dar um tempo dos outros, do mundo e de tudo. Um tempo para me descobrir, um tempo para saber quem sou, e principalmente aprender a aceitar o meu eu, assim procurando evoluir como pessoa. Não necessariamente nessa ordem.
Por Carolina Martins


Ah, o amor

Começar um relacionamento a dois significa um novo ciclo que se inicia, onde se espera compartilhamento de coisas boas, como de coisas que possam ser negativas também. Estar ao lado de alguém, demonstra amor e carinho, com limitações de respeito e liberdade. Um leque para se abanar pode ser comparado a esse tal “amor” que tantos por ai dizem sentir.  Suponhamos que o leque tenha quatro divisões, e o suporte onde seguramos a qual podemos caracterizar como amor. Do lado esquerdo, existe respeito e carinho. Do lado direito companheirismo e confiança. Esses componentes são os que seguram um relacionamento (e o leque), baseado no suporte (amar), e, sem eles não há como levar nada a diante.  Relacionar-se com alguém não é apenas ter afeto pela pessoa amada, e sim com sua família e amigos. Exige paciência, determinação, pensar para dói;amar.
Ser solteiro é muito fácil, viver em liberdade, mais ainda. Amar e ser amado são para aqueles que não têm medo de errar e coragem para arriscar. Medo de não ser aquela pessoa, coragem de seguir com ela. Há um filosofo por ai que em uma de suas citações afirmou que “os três primeiros anos de relacionamento são paixões, depois surge o amor”. Há quem também afirme que “o amor vira um comodismo após um determinado tempo”. Ual, mais que comodismo apaixonante!
E o que é o amor? Nunca ninguém definiu, justamente por dizerem que esse sentimento só se expressa quando se é recíproco.  O único sofrimento ao amar, é não ser amado. Sempre se dê oportunidade para receber o amor. Amar incondicionalmente, a si mesmo e aos outros, como se não houvesse amanhã.
Vivamos. Para apaixona-se todos os dias por pessoas, coisas e até mesmo simples momentos. Friedrich Nietzsche já dizia: ou livros, ou amar. Então escolha o amor.   A felicidade está na simplicidade, e o ser- humano procura isso sua vida toda. Trabalhe, estude; ame. Sorria, chore; ame. Dance, beba; ame. Durma, descanse, viaje; ame.  Não necessariamente nessa ordem.


Carolina Martins