sexta-feira, 9 de maio de 2014

O segredo da felicidade por palavras de uma amadora

A cada dia que passo me pergunto o segredo da felicidade. As dificuldades fazem parte do processo de aprendizado, a qual todos devem passar para obter o objetivo desejado. Mas, se dizem que ninguém é feliz sozinho, porque todos questionam que não é necessário ter ninguém para ser feliz?
Do escritor francês Guy Debord, parto de um pressuposto que diz: num mundo totalmente revirado, o verdadeiro é um momento do falso. Então, os momentos com aquele que posso dizer me fazer feliz, são apenas momentos e não dependerá da minha felicidade? Ou é um bom momento para eu poder rir e dizer “estou feliz”?
De momentos há momentos, me sinto numa caixa grande, funda e vazia na qual uma corda pendurada é o meu refúgio para abrir os braços e abraçar o mundo. Mas, o meu problema é que essa corda possui liquido, um liquido que nunca acaba e não consigo subir. Bato a cada lado dos quatro que essa caixa tem até me cansar, sentar e chorar achando que para meus problemas serem resolvidos, o segredo é desistir de ser feliz e suportar o que tenho até o fim de meus dias.  Depois, surge força que até com meu próprio ofego posso soprar a corda para secá-la e subir, me sinto bem, abraço o mundo, as causas, os bons e maus momentos e assim me sinto feliz.
Qual é, sou louca? A cada momento sou de um modo e me sinto doutro aos poucos tempos. É como se fosse uma partida de futebol: você faz um gol e se anima para continuar jogando, mas se meu time toma um gol, o time desanima para continuar tentando, parece que o jogo acaba naquele gol adversário.

Nesse momento me convence o fato de que “ser feliz” são puras palavras de máscaras que pessoas vestem para não serem afetadas pelo próximo. Otto diz em uma de suas músicas que “felicidade, não existe, o que existe na vida são momentos felizes”, e eu concordo. Parece que o negócio é saber como administrar seus momentos, sentimentos e seu próprio eu. Mas importante que isso, é se conhecer, se amar e se respeitar, para que seu relacionamento alheio seja ao menos suportável.