quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sentimentos da madrugada

Madrugada, boa hora pra pensar
Refletir sobre a vida e quais decisões devo tomar
Estou perdida no tempo, sem rumo e sem direção
Peço a Deus uma força pra alcançar a salvação
Agradeço há alguém, só não sei a quem
Por ter errado e pessoas magoado
Assim aprendi e amadureci
Para esses erros nunca mais eu repetir
Quero saber do amor que pode revolucionar
Aquele que sentimos sem medo de arriscar
Mostramos aos outros e é de coração
Pois um sentimento desse não é pra qualquer um não
Quero saber também de ter muita calmaria
Enchendo assim, minha vida de alegria
Pra eu poder meu filho criar
E ter uma família para poder estruturar
Nunca pensei em escrever nada disso
Simplesmente a insônia da madrugada me faz sentir
Que eu tenho uma missão que devo cumprir
Aqui estou pra espalhar o amor

E mostrar para todos que há nada leva o rancor 

Carolina Martins

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Amar é saber aceitar e perdoar

Eu fico pensando e refletindo o porquê o ser humano precisa perder algo- não necessariamente sempre- para perceber a falta que aquilo lhe faz. Completam-se um mês de agonia, tristeza, saudade e vazio. Um dos piores meses da minha vida, sem dúvida.
Consigo sentir meu coração palpitar a todo instante, como naquele começo de relacionamento, que tudo bate forte e causa borboletas no estômago; é paixão. Sentir isso todos os dias pela mesma pessoa pode ser caracterizado como amor, aquele que você suspira, sente a todo o momento a falta da pessoa amada, e quer estar perto a toda hora para compartilhar todos os momentos da sua vida.
Chega um momento em que dizemos amar alguém mais do que nossos próprios pais. Acho que isso é porque escolhemos alguém para estar ao lado até o fim de nossas vidas, alguém que chamaremos de fiel e companheiro, sendo assim, participará do fim da vida daqueles que nos trouxeram ao mundo. Esse deve ser o propósito do relacionamento: amar e ser amado até o nosso ultimo dia.
O problema do amor é que ás vezes ele é tão puro e sincero, que palavras ditas a momentos de pura insensatez não são perdoadas, e sim julgadas e ditas imperdoáveis. Mas e o que seria dos bons momentos se os ruins não viessem? Não haveria maturidade, crescimento e muito menos aprendizado. Amar também é perdoar e aceitar os defeitos, esse é o fardo mais bonito de se permitir ser amado.
Eu? Há, eu quero simplesmente viver um grande amor, o grande amor; sendo clara: o certo amor. Almejo a felicidade e a paz, para que assim viva uma vida saudável e com calmaria, para o resto da minha vida, sabendo lidar com difíceis situações e com um crescimento pessoal. Sinto isso acontecendo a todo instante numa absurda velocidade, e eu gosto. Eu perdoo, mesmo não sendo recíproco. Eu aceito, mesmo não sendo aceita. Só quero lhe dizer meu amor, que eu te amo!

Carolina Martins


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O inopinado de amor eterno

Hoje eu agradeço por em Deus acreditar, senão juro por ele que não sei de onde tiraria forças pra continuar. De um ano pra cá minha vida deu uma grande reviravolta, que até pouco tempo eu julgava a pior fase dos meus quase vinte e um anos. Mas ai chegou a noticia de algo que mudaria a minha vida, que modificaria meu ser interior, alterando minhas atitudes e quem sou em grande velocidade; meu filho (a).
Estou criando aquele momento a qual a mente exige um tempo, a alma pede calma e o coração pede paz. Numa proporção tão grande numa velocidade inacreditável as coisas vieram a acontecer, sem eu esperar, seu eu saber e sem eu querer. E por incrível que pareça foi o inopinado mais incrível de toda a minha vida.
Tudo que faço é pensando nesse bebê que está a caminho, nessa preciosidade que de presente- de fato o melhor que eu poderia receber- estou ganhando da vida. É um amor que sinto do peito para fora ao qual me sinto impotente para controla-lo, ainda bem, eu não quero que ele tenha fim.
Acredito que para amar ao próximo, devemos nos amar primeiro, e que a felicidade não pode depender de outro alguém, até você sentir algo se mexendo dentro da sua barriga. É um sentimento incontrolável, e disso eu vou depender o resto da minha vida, ou melhor, ele dependerá por muitos anos de mim, também.
A preparação para ser mãe não existe, não tem explicação. È vivendo que se aprende, é sentindo que se cria, é lutando que se vence e é nascendo que se aprende a amar. Diante de Deus posso me ajoelhar e prometer o seguinte: daqui em diante minhas atitudes serão pensadas milhares de vezes antes de serem tomadas. Minha vida refletirá naquele que mais amo e meus esforços serão para que ele (a) seja uma ótima pessoa e tenha simplesmente a maior sofisticação da vida; a felicidade.


Carolina Martins 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Quem sou eu?

Pergunto-me todos os dias se todo ser- humano tem dúvida de quem ele é. Sim, saber seus princípios, objetivos, sonhos e o que julgo mais importante; a personalidade. Quem sou eu? O que quero? Como será a minha vida? O que pretendo profissionalmente? Não sei. Não sei se essa é a resposta de todos ou não sei se essa é apenas a minha resposta.
Se todos soubessem o seu futuro, talvez os momentos não tivessem tanta significância, tanto boa, quanto ruim. Ruim porque saberá reconhecer o que é um bom momento. Ao mesmo tempo em que sei reconhecer meus gostos, pergunto-me o porquê deles. Ao ler esse texto, pode ser que se depare com palavras de uma louca que não sabe reconhecer o próprio eu. Por outro lado, pode reconhecer palavras dentro de você, e ver que suas dúvidas são propriamente comuns, ou que você é louco (a) também.
Aos meus poucos inexperientes vinte anos de idade, pude descobrir que o maior mistério da vida é se conhecer, aliás, tentar se conhecer. Acho que morremos com dúvidas sobre nós mesmos, e muitas vezes, por medo de libertar algo de você que é inaceitável.
A questão é que quero ser algo que não consigo ser, e sou tudo aquilo que nego em mim, e no próximo. Isso me faz refletir sobre defeitos, meus e dos outros. De vez em quando me encontro em momentos de total desprezo sobre mim mesma. Aponto coisas que escondo atrás do espelho, há pessoas próximas á mim, e escondo qualidades que tenho medo de espalhar mundo á fora. Pessoas perdem muito tempo de suas vidas criticando a vida alheia, para não ter que criticar suas próprias vidas. Logo, recusando sua melhoria sobre quem ser e quem é.
Na verdade, se reconhecer é a maior meta da vida. Preciso me aceitar como pessoa, me dar um tempo dos outros, do mundo e de tudo. Um tempo para me descobrir, um tempo para saber quem sou, e principalmente aprender a aceitar o meu eu, assim procurando evoluir como pessoa. Não necessariamente nessa ordem.
Por Carolina Martins


Ah, o amor

Começar um relacionamento a dois significa um novo ciclo que se inicia, onde se espera compartilhamento de coisas boas, como de coisas que possam ser negativas também. Estar ao lado de alguém, demonstra amor e carinho, com limitações de respeito e liberdade. Um leque para se abanar pode ser comparado a esse tal “amor” que tantos por ai dizem sentir.  Suponhamos que o leque tenha quatro divisões, e o suporte onde seguramos a qual podemos caracterizar como amor. Do lado esquerdo, existe respeito e carinho. Do lado direito companheirismo e confiança. Esses componentes são os que seguram um relacionamento (e o leque), baseado no suporte (amar), e, sem eles não há como levar nada a diante.  Relacionar-se com alguém não é apenas ter afeto pela pessoa amada, e sim com sua família e amigos. Exige paciência, determinação, pensar para dói;amar.
Ser solteiro é muito fácil, viver em liberdade, mais ainda. Amar e ser amado são para aqueles que não têm medo de errar e coragem para arriscar. Medo de não ser aquela pessoa, coragem de seguir com ela. Há um filosofo por ai que em uma de suas citações afirmou que “os três primeiros anos de relacionamento são paixões, depois surge o amor”. Há quem também afirme que “o amor vira um comodismo após um determinado tempo”. Ual, mais que comodismo apaixonante!
E o que é o amor? Nunca ninguém definiu, justamente por dizerem que esse sentimento só se expressa quando se é recíproco.  O único sofrimento ao amar, é não ser amado. Sempre se dê oportunidade para receber o amor. Amar incondicionalmente, a si mesmo e aos outros, como se não houvesse amanhã.
Vivamos. Para apaixona-se todos os dias por pessoas, coisas e até mesmo simples momentos. Friedrich Nietzsche já dizia: ou livros, ou amar. Então escolha o amor.   A felicidade está na simplicidade, e o ser- humano procura isso sua vida toda. Trabalhe, estude; ame. Sorria, chore; ame. Dance, beba; ame. Durma, descanse, viaje; ame.  Não necessariamente nessa ordem.


Carolina Martins