Pergunto-me
todos os dias se todo ser- humano tem dúvida de quem ele é. Sim, saber seus
princípios, objetivos, sonhos e o que julgo mais importante; a personalidade.
Quem sou eu? O que quero? Como será a minha vida? O que pretendo
profissionalmente? Não sei. Não sei se essa é a resposta de todos ou não sei se
essa é apenas a minha resposta.
Se todos
soubessem o seu futuro, talvez os momentos não tivessem tanta significância,
tanto boa, quanto ruim. Ruim porque saberá reconhecer o que é um bom momento.
Ao mesmo tempo em que sei reconhecer meus gostos, pergunto-me o porquê deles.
Ao ler esse texto, pode ser que se depare com palavras de uma louca que não
sabe reconhecer o próprio eu. Por outro lado, pode reconhecer palavras dentro
de você, e ver que suas dúvidas são propriamente comuns, ou que você é louco (a)
também.
Aos meus
poucos inexperientes vinte anos de idade, pude descobrir que o maior mistério
da vida é se conhecer, aliás, tentar se conhecer. Acho que morremos com dúvidas
sobre nós mesmos, e muitas vezes, por medo de libertar algo de você que é inaceitável.
A questão é
que quero ser algo que não consigo ser, e sou tudo aquilo que nego em mim, e no
próximo. Isso me faz refletir sobre defeitos, meus e dos outros. De vez em
quando me encontro em momentos de total desprezo sobre mim mesma. Aponto coisas
que escondo atrás do espelho, há pessoas próximas á mim, e escondo qualidades
que tenho medo de espalhar mundo á fora. Pessoas perdem muito tempo de suas
vidas criticando a vida alheia, para não ter que criticar suas próprias vidas.
Logo, recusando sua melhoria sobre quem ser e quem é.
Na verdade,
se reconhecer é a maior meta da vida. Preciso me aceitar como pessoa, me dar um
tempo dos outros, do mundo e de tudo. Um tempo para me descobrir, um tempo para
saber quem sou, e principalmente aprender a aceitar o meu eu, assim procurando
evoluir como pessoa. Não necessariamente nessa ordem.
Por Carolina Martins
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