quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Quem sou eu?

Pergunto-me todos os dias se todo ser- humano tem dúvida de quem ele é. Sim, saber seus princípios, objetivos, sonhos e o que julgo mais importante; a personalidade. Quem sou eu? O que quero? Como será a minha vida? O que pretendo profissionalmente? Não sei. Não sei se essa é a resposta de todos ou não sei se essa é apenas a minha resposta.
Se todos soubessem o seu futuro, talvez os momentos não tivessem tanta significância, tanto boa, quanto ruim. Ruim porque saberá reconhecer o que é um bom momento. Ao mesmo tempo em que sei reconhecer meus gostos, pergunto-me o porquê deles. Ao ler esse texto, pode ser que se depare com palavras de uma louca que não sabe reconhecer o próprio eu. Por outro lado, pode reconhecer palavras dentro de você, e ver que suas dúvidas são propriamente comuns, ou que você é louco (a) também.
Aos meus poucos inexperientes vinte anos de idade, pude descobrir que o maior mistério da vida é se conhecer, aliás, tentar se conhecer. Acho que morremos com dúvidas sobre nós mesmos, e muitas vezes, por medo de libertar algo de você que é inaceitável.
A questão é que quero ser algo que não consigo ser, e sou tudo aquilo que nego em mim, e no próximo. Isso me faz refletir sobre defeitos, meus e dos outros. De vez em quando me encontro em momentos de total desprezo sobre mim mesma. Aponto coisas que escondo atrás do espelho, há pessoas próximas á mim, e escondo qualidades que tenho medo de espalhar mundo á fora. Pessoas perdem muito tempo de suas vidas criticando a vida alheia, para não ter que criticar suas próprias vidas. Logo, recusando sua melhoria sobre quem ser e quem é.
Na verdade, se reconhecer é a maior meta da vida. Preciso me aceitar como pessoa, me dar um tempo dos outros, do mundo e de tudo. Um tempo para me descobrir, um tempo para saber quem sou, e principalmente aprender a aceitar o meu eu, assim procurando evoluir como pessoa. Não necessariamente nessa ordem.
Por Carolina Martins


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