Eu fico
pensando e refletindo o porquê o ser humano precisa perder algo- não
necessariamente sempre- para perceber a falta que aquilo lhe faz. Completam-se
um mês de agonia, tristeza, saudade e vazio. Um dos piores meses da minha vida,
sem dúvida.
Consigo
sentir meu coração palpitar a todo instante, como naquele começo de relacionamento,
que tudo bate forte e causa borboletas no estômago; é paixão. Sentir isso todos
os dias pela mesma pessoa pode ser caracterizado como amor, aquele que você
suspira, sente a todo o momento a falta da pessoa amada, e quer estar perto a
toda hora para compartilhar todos os momentos da sua vida.
Chega um
momento em que dizemos amar alguém mais do que nossos próprios pais. Acho que isso
é porque escolhemos alguém para estar ao lado até o fim de nossas vidas, alguém
que chamaremos de fiel e companheiro, sendo assim, participará do fim da vida
daqueles que nos trouxeram ao mundo. Esse deve ser o propósito do
relacionamento: amar e ser amado até o nosso ultimo dia.
O problema
do amor é que ás vezes ele é tão puro e sincero, que palavras ditas a momentos
de pura insensatez não são perdoadas, e sim julgadas e ditas imperdoáveis. Mas
e o que seria dos bons momentos se os ruins não viessem? Não haveria
maturidade, crescimento e muito menos aprendizado. Amar também é perdoar e
aceitar os defeitos, esse é o fardo mais bonito de se permitir ser amado.
Eu? Há, eu
quero simplesmente viver um grande amor, o grande amor; sendo clara: o certo
amor. Almejo a felicidade e a paz, para que assim viva uma vida saudável e com
calmaria, para o resto da minha vida, sabendo lidar com difíceis situações e
com um crescimento pessoal. Sinto isso acontecendo a todo instante numa absurda
velocidade, e eu gosto. Eu perdoo, mesmo não sendo recíproco. Eu aceito, mesmo
não sendo aceita. Só quero lhe dizer meu amor, que eu te amo!
Carolina Martins
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